Patrocínios pontuais.

Quem assiste futebol pela televisão já está se acostumando com os patrocínios pontuais, aqueles feitos para apenas uma ou duas partidas, comum em finais de campeonato e outros jogos importantes.

Esse tipo de patrocínio pode ser uma verba fácil e rápida, além de bastante justa, já que depende do desempenho do time. Hoje, chegar a uma final de campeonato gera a possibilidade de negociar tais patrocínios, que contribuem bastante para as finanças dos clubes.

Apesar de parecer extremamente vantajoso, há clubes negando tais patrocínios. Ao ler o artigo de Emerson Gonçalves no Olhar Crônico Esportivo fiquei impressionado ao ver grandes clubes, que como a maioria dos outros sofrem com a falta de dinheiro, negando patrocínios pontuais extremamente vantajosos.

O Flamengo, que está sem patrocinador, recusou um patrocínio pontual em torno de R$ 700 mil. A alegação é de que o clube quer manter a expectativa pelo novo ptrocinador principal. Diferente do que fez o Corinthians, muito mais “esperto”, que negociou diversos patrocínios pontuais para a camisa antes de fechar de vez com a Batavo.

O outro clube que dispensou o patrocínio foi o Atlético Mineiro, que recusou cerca de R$ 500 mil pelos dois jogos da final do Campeonato Mineiro. A recusa prejudicou também o Cruzeiro, já que a empresa queria patrocinar os dois ao mesmo tempo, acabou sem nenhum.

Exemplos como esses é que nos faz entender melhor o porquê da eterna crise financeira que vive o futebol brasileiro.

Uma resposta

  1. Li o artigo sobre patrocínio lá no blog do torcedor e agora este. Os dois são ótimos. O futebol brasileiro é muito amador, o que é uma lástima. Não é por acaso que SP domina aqui faz tempo e Grêmio, Inter e Cruzeiro estão tomando o espaço que os times do RJ tem. Espero que o Sport mantenha o bom trabalho e possa em breve estar no mesmo nível dos maiores times do Brasil.

    Sobre patrocínio, concordo plenamente com você. O futebol brasileiro é refém da TV – em especial rede globo. E nós, torcedores, também. Espero que a situação um dia mude. E se o futebol sobre, os outros esportes sofrem muitissimo mais. É preciso criar outras formas de sobrevivência que não passe pela TV.

    abs

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